O Gondoleiro do Amor (fragmento)
TEUS OLHOS são negros, negros,
Como as noites sem luar...
São ardentes, são profundos,
Como o negrume do mar;
Sobre o barco dos amores,
Da vida boiando à flor,
Douram teus olhos a fronte
O gondoleiro do amor.
Tua voz é cavatina
Dos palácios de Sorrento,
Quando a praia beija a vaga,
Quando a vaga beija o vento.
E como em noites de Itália
Ama um canto o pescador,
Bebe a harmonia em teus cantos
O Gondoleiro do amor.
(Para conhecer Melhor Castro Alves, Castro Alves)
Essa foi a poesia que "ganhei" no sarau astronômico ....
Um comentário:
fora o indiano aqui em baixo....
Alguma coisa essa poesia tem REALMENTE a ver com você. Só não me pergunte o quê!
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